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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Tempo Estreito

      Tempo Estreito 

       Com mão tremente
    reabro a polvorenta valide das
     lembranças afundo no passado
     quando tudo parecia doce e 
    apaixonante e o ânimo era
   primavera florida.
    primavera muito depressa ó
    quão depressa acabada 
    e vão foi implorar:
   pàra, és bela! 
  É nessas ações perdidas entre
    papéis sobre a mesa, relembro
     que a história sobre noit e dia,
   eram mentiras de autores 
     desenhados em livros de ninar.
    Nossa canção não se toca mais, 
   pois o tempo e estreito e, nele foi
  se perdendo a essência dos
  versos entre notas ou nos 
    livros de Cecília Meireles...
    É no pedido de Adeus, que o  
  sempre vai se repetir todos os
 dias, enquanto não houver 
  conversas estreitas no tempo.
  E a menina de quinze anos que  
levavas, luminoso, o mesmo
nome que ainda está,
enferrujado, permanece em 
minha porta.
Dá-me teus poemas
tem confiança no meu 
julgamento.
Dá-me teus poemas menina
tem confiança nesse amor que te 
prende junto a min, que guardou
escondidos sob o pó dos
volumes poeirentos dos anos em 
que éramos crianças e da alma
de poeta.
                 
                                  -Carolina Quick.S





  


























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